O uso de EPI’s em estúdio de estética são fundamentais para manter a sua segurança e a de seu/sua cliente
Os EPI’s em estúdio de estética são equipamentos obrigatórios, para que sejam evitadas situações de intoxicação, contato direto do corpo com produtos químicos e também, em outros casos de sangue ou fluidos corporal de uma pessoa para a outra.
Isso porque, pode resultar em graves problemas, inclusive em transmissões de vírus através de fluidos que saem das vias aéreas, como COVID ou H1N1.
Além disso, o não uso destes equipamentos podem proporcionar para os trabalhadores doenças ocupacionais, além de complicações.
É aí que entra o conceito de biossegurança na estética, que tem como intuito justamente prevenir essas doenças e/ou contaminações no trabalho.
O seu principal objetivo é adotar medidas de segurança visando eliminar os riscos à saúde e promovendo o bem-estar. É isso o que presa a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Para saber mais sobre este assunto, acompanhe o nosso artigo até o final.
Neste post, você verá os seguintes temas:
- Tipos de EPI
- Biossegurança e segurança do trabalho
- O que é biossegurança e qual a sua importância
Tipos de EPI’s que devem ser usados em estúdio de estética
1. O Jaleco é um dos EPI’s obrigatórios em um estúdio de estética
Há alguns jalecos que são considerados EPIs, entretanto, os utilizados por boa parte dos esteticistas geralmente são modelos brancos e tradicionais, que não podem ser chamados por este nome. Isso porque, eles não possuem o certificado de aprovação da ANVISA, afinal, são uniformes comuns e não vestimentas de proteção.
Por outro lado, nem por isso deixam de ser úteis para o profissional. Geralmente, o mais utilizado é o jaleco branco de mangas longas. Os de tecido devem ser lavados e trocados todos os dias, e devem ser usados apenas no ambiente de atendimento e contato com o cliente.
2.Avental
Os aventais de TNT (ou descartáveis), também são produtos bastante utilizados, mesmo não estando entre os EPI’s de estética, eles protegem os profissionais contra respingos.
3. Luva descartável de segurança
Os esteticistas estão sempre expostos direta ou indiretamente a secreções, produtos químicos, excreções ou sangue. Afinal, tem contato direto com os fluidos corporais dos clientes.
Este tipo de contato pode causar diversos tipos de contaminações indesejadas, por conta disso, o uso da luva é o mais importante de todos.
Vale ressaltar que as luvas devem ser utilizadas em todos os procedimentos e descartadas ao final de cada um deles, afinal, são de uso único.
4. Touca
O uso da touca pelo profissional de estética previne contaminação cruzada de micro-organismos presentes no cabelo. Além disso, ela protege contra a queda do cabelo do profissional durante a atividade.
5. Máscara Cirúrgica
Em boa parte das vezes, os esteticistas contam com ambientes onde há vapor e vários gases químicos devido os seus processos realizados. Para este tipo de procedimento, recomendamos as máscaras para a proteção das vias aéreas.
Ela também protege o paciente de qualquer gotícula que saia de sua boca enquanto realiza um preenchimento labial, por exemplo.
O que é a biossegurança e qual é a sua importância?
A Biossegurança nada mais é do que o conjunto de ações voltadas para prevenção, proteção do trabalhador e até mesmo dos pacientes. O intuito é minimizar os riscos químicos, ou ambientais.
Se pensarmos diretamente na raiz da palavra “bio” significa vida e, assim, podemos entender que é a proteção da vida em diferentes aspectos.
De qualquer forma, ela deve estar presente. Afinal, a empresa que não utiliza a proteção correta para exercer as suas funções pode sofrer as consequências de um processo trabalhista, ou até multas pesadas da ANVISA, podendo até fechar as portas.
Como está regulamentada a biossegurança no Brasil?
No país, a regulamentação está dentro da legislação como uma maneira de mostrar a importância de preservar a vida e oferecer segurança em qualquer outra atividade. Além disso, serve para determinar as competências e as normas.
A lei nº 11.105 corresponde a biossegurança, e entrou em vigor em 24 de Março de 2005. O principal trecho dela, diz respeito aos riscos relativos as técnicas de manipulação de produtos geneticamente modificados, como por exemplo alimentos transgênicos. No entanto, pesquisas e o trabalho em ambientes onde há produtos químicos, devem ser levados em conta também.
A ANVISA coloca a biossegurança como uma “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”.
Veja abaixo como a biossegurança e a segurança do trabalho estão ligadas.
Biossegurança e a segurança do trabalho
Toda e qualquer ação de segurança e todas que busquem proteger o trabalhador, são atos de biossegurança.
O uso de EPI’S está entre uma dessas medidas, afinal, você estará prevenindo garantindo que as atividades de sua empresa sejam feitas de forma segura. Vale ressaltar que todo EPI é de uso individual, e após o uso de cada um deles você deve higienizá-lo (no caso de aventais, jalecos é óculos, e descartá-los no caso de luvas, máscaras, e produtos descartáveis.
As medidas de biossegurança, visam proteger profissionais e pacientes de riscos ergonômicos, químicos, psicológicos, biológicos ou patológicos, por exemplo.
Quais são as responsabilidades sobre os EPI’s em Estúdio de esteticista e outros itens?
Conforme a NR 6, distribuir EPI’s para os seus funcionários é uma responsabilidade do empregador, que deve fazer gratuitamente. Dessa forma, eles devem cumprir algumas responsabilidades.
Cabe ao empregador
1. Adquirir o EPI ao risco de cada uma das atividades.
2. Exigir o uso por parte de seus funcionários.
3. Oferecer para o trabalhador apenas o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho.
4. Orientar e treinar o empregado sobre o uso adequado, guarda e conservação.
5. Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado.
6. Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica
7. Responsabilizar-se pela higiene e manutenção periódica dos EPIS.
8. Comunicar ao MTE qualquer irregularidade.
10. Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo utilizar sistema eletrônico, livros ou formulários.
É responsabilidade do trabalhador
Cabe ao profissional em relação ao EPI:
1. Usar apenas para as funções a que são destinadas.
2. Responsabilizar-se por guardar e conservar os EPI’s oferecidos.
3. Alertar ao empregador qualquer alteração que o tome impróprio para o uso.
4. Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
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