Não tem como negar que o salão de beleza oferece um clima de transformação e felicidade. Entre atendimentos e conversas descontraídas, o profissional de beleza atua não só como um prestador de serviço, mas também como conselheiro, amigo e, claro, guru da autoestima.
Quem vai ao salão tem apenas um objetivo: se sentir melhor. Para Kety Araújo, hairstylist e especialista em mechas, trazer de volta a autoestima das clientes é o combustível para continuar na área. “Pra mim, quando ela se olha no espelho e sorri, com os olhos brilhando, é o ápice da profissão. Pode ser um procedimento simples, mas se eu fizer minha cliente se sentir maravilhosa é o que faz valer a pena”, afirma.
É claro que quando falamos de autoestima, não nos limitamos a falar apenas da aparência. Muitos fatores estão ligados a forma como nos vemos diante do mundo: aceitação do corpo, empoderamento e saúde mental. “A autoestima está ligada a valorizar sua identidade e seus pontos fortes. Saber quem você realmente é faz parte do autoconhecimento”, reforça Kety Araújo.
Em momentos em que a pessoa já se sente bem, a transformação física – ou seja, do visual – colabora para manter esse ritmo de empoderamento em alta. “Os serviços de coloração e corte são os que mais fazem as clientes se sentirem renovadas. Depois da transformação, o retorno que tenho delas é sempre positivo. Elas comentam que foram elogiadas, que se sentiram muito bem”, diz a hairstylist que confirma que neste momento acaba criando uma amizade com a cliente.
Além da coloração, a transição capilar é algo que tem dado um super ‘up’ na autoestima feminina. Embora não seja um processo fácil, já que durante os primeiros meses o cabelo apresenta diferentes texturas e cabe a cliente se manter firme no propósito e entender que algumas mudanças levam tempo, o resultado final é recompensador e gratificante.
Para a estudante Flávia Beatriz, 24, valeu a pena esperar. “Quando fui ao salão fazer o Big Chop e cortar a parte lisa foi muito doido. Me reconhecer com meu cabelo novo foi uma grande mudança na minha vida. Até hoje, se meu cabelo está lindo, minha autoestima está lá em cima”, afirma a jovem que, desde os 9 anos de idade, se submetia a fazer alisamento nos fios.
O profissional de beleza sabe que é uma responsabilidade gigantesca cuidar e zelar pela autoestima das pessoas. E Kety comenta que é comum se deparar com clientes que chegam até o seu salão sem vontade de se cuidar, sentindo-se feias. “O profissional de beleza interfere positivamente na vida das clientes pra que elas passem a se aceitar melhor. Trabalhamos para o bem-estar delas e isso me motiva muito”, finaliza.