A pandemia do novo coronavírus ainda continua, assim como as medidas de prevenção, como o uso de máscaras, distanciamento social e, claro, o álcool em gel.
O produto que é nosso mais novo companheiro e não sai de dentro de nossas bolsas nos protege do contágio, mas também pode causar ressecamento nas mãos se usado com frequência.
Para o dermatologista Franklin Veríssimo, isso tem uma explicação: “O uso de sabonetes, detergentes ou substâncias alcoólicas (como o álcool em gel a 70%) em excesso destrói camadas de proteção da pele, o que facilita a perda de água e a desidratação, causando o ressecamento excessivo, que pode levar a dermatites e ferimentos”, afirma.
Mas não usar o álcool em gel não é uma opção no momento, principalmente pela sua eficácia. O mais indicado para uma assepsia segura das mãos, além de superfícies e objetos, é o álcool isopropril 70%, seja ele líquido ou em gel. Ele é efetivo na eliminação de bactérias, vírus e fungos.
Para driblar o ressecamento da pele e possíveis dermatites, o dermatologista indica o uso de algum hidratante específico para a área das mãos, esse hábito evitará ferimentos e outras lesões na pele.
Na hora de escolher o melhor produto o dermatologista sugere: “Existem muitos bons hidratantes no mercado, alguns mais sofisticados com toque mais seco e suave e com ativos adicionais, como antioxidantes e ativos contra manchas. Alguns ativos formam uma espécie de barreira, que ajuda a manter a hidratação da pele, como a glicerina e os óleos vegetais e, entre os óleos, destaco o alto poder de hidratação da manteiga de karité”, indica.