Atualmente, é comum ouvir falar que alguém fez faculdade e não seguiu a carreira ou, então, que começou um curso de graduação e desistiu no meio do caminho.
Muitas pessoas, na hora de escolher o que fazer da vida, acabam tomando decisões sob pressão e ainda com muitas dúvidas; então, quando percebem que não é aquilo que querem para si, resolvem seguir seu próprio caminho e perseguir seus sonhos – que,às vezes, recaem no mundo da beleza!
Um exemplo disso é o hair stylist Álvaro Ruiz, 20, que fez um ano de Engenharia Mecânica. “Eu não obtive um feedback pessoal positivo, portanto resolvi cancelar a matrícula e seguir a área da beleza”, explica.
Álvaro conta que ser um profissional de beleza não era seu objetivo, e sim uma oportunidade que surgiu.Mas, assim que deixou a faculdade, começou a fazer cursos decorte de cabelo, e foi aí que ele se apaixonou pela área. “Descobri que era realmente o que eu queria. Fiz outros cursos e continuo fazendo, e descobri o quanto é prazeroso renovar a autoestima das pessoas”, completa.
Já a hair stylist Juliana Guimarães, 29, chegou a se formar em Magistério e até a dar aulas para a Educação Infantil. “Não durou muito, pois logo vi que não tinha vocação alguma para isso”.
Sua vocação mesmo era a área da beleza! Ela conta que desde criança gostava de fazer transformações em cabelos. “Por volta de meus oito anos, já me metia a cortar, lavar e hidratar cabelos de bonecas. Não demorou muito para começar a fazer minhas irmãs de modelo”, brinca.
A moça admite que só não seguiu a área mais cedo por conta da desvalorização que havia na época, como a falta de investimento em ferramentas de trabalho e leis trabalhistas. “Conforme a profissão foi se tornando valorizada, recebi o apoio da minha família, que até então era contra a mudança de profissão”, completa.
Já para Álvaro, o apoio de seu pai foi essencial desde o começo. “O incentivo de meu pai foi o ponto fundamental para que a escolha fosse tomada, e não me arrependo em nenhum momento”, conta.
Por outro lado, ele recebeu muitas críticas do restante da família em relação à decisão. “Disseram que eu trabalharia muito, que não teria vida social, que não viajaria, entre outras críticas; porém, hoje enxergam que estou feliz e que realmente me identifiquei com a área”, diz.
Juliana também acredita que tomoua decisão certa e não se arrepende de ter seguido a área da beleza. “Hoje, sou uma profissional realizada e nem penso em trocar de profissão. Nunca me arrependi de ter seguido esse caminho, a não ser por não ter seguido antes”.
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