Conheça as mulheres empreendedoras e inspiradoras do mercado de beleza!
No dia 19 de janeiro, comemoramos o Dia do Profissional da Beleza. Essa figura, responsável por elevar a autoestima das clientes, muitas vezes exerce mais do que apenas uma função. Elas também são amigas, confidentes, químicas e, claro, empreendedoras.
A data comemorativa foi instituída através de um Decreto de Lei nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012. Entretanto, tornou-se comum comemorá-la no dia 19, data em que a lei finalmente entrou em vigor.
Para comemorar este dia tão especial, conversamos com algumas profissionais da área que encontraram na beleza não só uma forma de empoderar, como de empreender. Pudemos bater um papo sobre quais foram os caminhos que as levaram até o segmento da beleza e porque permanecem nessa área tão abrangente e importante. Confira!
“O meu sonho era ser dona de um salão de beleza e, graças a minha persistência e força de vontade, hoje tenho minha esmalteria”
Para Laís Kanegae, de 26 anos, ser dona do seu próprio negócio de beleza sempre foi um objetivo a ser conquistado. A vontade de trabalhar na área surgiu aos 13 anos, após a realização do seu primeiro curso de manicure. “No começo, minha mãe não tinha condições de pagar tudo sozinha. Então, fiz a proposta de fazer uma troca com minhas tias: eu fazia as unhas delas e elas pagariam meu curso. Posso dizer que foi a minha primeira oportunidade na área”, conta.
Hoje, Laís não se vê trabalhando em outra área que não seja essa. Como empreendedora da beleza, ela tem sua própria esmalteria, além de ministrar cursos de alongamento de unhas. “É muito gratificante oferecer um trabalho que tem o poder de elevar a autoestima das pessoas. Eu sempre falo que devemos nos colocar no lugar das clientes e oferecer um trabalho digno”, afirma.
“Meu objetivo não é fazer com que minha cliente se sinta outra pessoa. Pelo contrário, procuro sempre realçar a beleza da cliente, respeitando os traços do rosto”
Larissa Pires sempre foi a escolhida do grupo para fazer as maquiagens das amigas na hora de sair. Desde pequena soube que iria trabalhar com beleza e, no vestibular, escolheu o curso de Estética. Mas, no último ano da faculdade resolveu migrar para um curso técnico de maquiagem e foi lá que realmente se encontrou.
Para Larissa, conversar com a cliente é o passo mais importante, pois, é o momento em que ela, como profissional, vai descobrir as necessidades, vontades e o estilo da cliente. “Meu objetivo não é fazer com que minha cliente se sinta outra pessoa. Pelo contrário, em meus atendimentos procuro sempre realçar a beleza que a cliente já tem, respeitar os traços do rosto e o gosto também”.
Trabalhar como maquiadora, segundo Larissa, é mais do que elevar a autoestima das clientes, é também participar de momentos decisivos em suas vidas. “Maquiar em datas especiais, como casamento ou debutante, é participar do dia mais importante na vida daquela cliente. É um momento de muita responsabilidade para nós maquiadores. É muito especial e confesso que sempre me dá um frio na barriga”, afirma.
“Meu salário é ver o rosto das minhas clientes iluminado depois do atendimento”
Caroline Lima Roque Miura decidiu atuar na área de estética com um propósito maior. “Eu trabalho muito com as minhas clientes a ideia de beleza sem padrão. Todo o meu trabalho é feito para realçar a beleza individual e singular de cada mulher que passa pelo meu espaço”, conta a esteticista que atua na área facial.
Segundo Caroline, o que realmente faz a diferença no trabalho voltado para a área estética é a organização, tanto do espaço, quanto da agenda. Além disso, é preciso ter aptidão para cuidar de pessoas. “Você tem que ser apaixonado por pessoas e gostar de servir, saber que seu papel é ajudar e cuidar”, acredita.
A profissional sabe que trabalhar com estética é lidar diretamente com a autoestima das clientes e vê isso como um retorno grandioso na profissão. “A melhor parte do meu trabalho é quando eu acabo o procedimento, entrego o espelho para a cliente e ela vê o resultado final e diz ‘Nossa, Carol, como eu estou bonita!’. Isso, pra mim, não tem preço. Meu salário é ver o rosto das minhas clientes iluminado depois do atendimento”, finaliza.
“Quando estou cuidando dos cabelos das minhas clientes nunca estou trabalhando e sim fazendo o que eu gosto”
Aos 26 anos Kathereny Araújo consegue afirmar com convicção que está onde deveria estar. Trabalhar com beleza nunca foi um sonho de infância, mas se tornou uma opção viável conforme foi tomando gosto por essa área. “Na adolescência eu gostava muito de maquiagens, não demorou pra sentir curiosidade pelos cabelos”, conta.
Decidiu entrar num curso superior que mostrasse o mundo da beleza de uma forma mais abrangente, por isso, Visagismo e Terapia Capilar foi sua primeira escolha. No início não foi fácil, trabalhava numa empresa de cosméticos e perfume para ajudar nos custos do curso.
Durante o seu primeiro semestre sofreu um acidente de moto que a impossibilitou de participar das aulas e trancar a faculdade. “A vida mudou meus caminhos e tive que parar o curso por um tempo, mas já não me via fazendo outra coisa, o conhecimento tinha despertado minha paixão pela beleza. Assim que pude voltei a estudar, desta vez, num curso de formação básica da L’Oreal”, afirma.
Hoje, para ela, trabalhar como cabeleireira não tem o peso de um ofício. “Quando estou cuidando dos cabelos das minhas clientes nunca estou trabalhando e sim fazendo o que eu gosto”, relata.
Segundo Kathereny, ser cabeleireira é ter a realização profissional tão sonhada há anos. “Para mim é realçar beleza, empoderar pessoas através da auto estima. Brincar com cores, formas e texturas. Eu vejo o financeiro como um meio, não como fim. A minha dica é: embarque nessa profissão não apenas pelo dinheiro, mas sim pelo valor que a profissão tem”.