Novos tratamentos para calvíce chegam ao mercado

O tratamento para a calvície evoluiu muito nos últimos anos. O problema que assusta e incomoda a muitos homens, embora também ocorra em mulheres, gera dúvidas e para buscar o tratamento adequado é fundamental a consulta com um dermatologista especializado em tratamento de cabelos e couro cabeludo. “Hoje temos tratamentos combinados que conseguem excelentes resultados, desde que aplicadas a tempo de obtermos recuperação de fio antes do estágio de atrofia”, alerta o dermatologista Dr. Felipe Chediek, que dirige clínica em Balneário Camboriú (SC), especialista no tema.

Segundo o médico alguns opções de tratamentos são: intradermoterapia, também conhecida como mesoterapia que consiste na aplicação de microinjeções no couro cabeludo para administrar medicamentos, ativos e suplementos importantes para o metabolismo do folículo piloso, acelerando o crescimento e fortalecimento dos fios. “Outra modalidade é o laser de baixa intensidade, o qual faz uma fotobioestimulação do folículo piloso, estimulando o crescimento dos fios.

Existe ainda o microagulhamento (aplicação de um aparato composto por um rolo contendo microagulhas que favorece a penetração de ativos aplicados sobre o local e por si só induz a produção de fatores de crescimento que estimulam o crescimento capilar), o plasma rico em plaquetas (técnica que utiliza uma porção do sangue do próprio paciente a ser aplicada no couro cabeludo e estimula o crescimento capilar, especialmente por conter grandes concentrações de fatores de crescimento), entre outros”, detalha Dr. Felipe.

“É certo que, com o passar dos anos, o fio de cabelo, se não tratado, vai ficando cada vez mais fino até chegar em um determinado momento em que o poro (onde sai o fio) se fecha, não tendo mais como reaver esse fio, pois chegou em estágio de atrofia, como se fosse uma árvore que seca e a raiz e morre”, destaca o dermatologista.   Nesse momento o tratamento clínico fica muito limitado, sendo necessário implantar um novo fio no local, colocar uma nova raiz para que a área perdida possa ser preenchida. “A indicação do transplante capilar vai depender do grau de calvície do indivíduo e de sua área doadora (região de nuca e laterais, áreas essas que não sofrem afinamento uma vez que não possuem um “DNA da calvície”, orienta Dr. Felipe.

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